Essa é uma dúvida comum, especialmente entre iniciantes ou pessoas que estão começando a oferecer leituras.
Ler Tarot não é dom espiritual.
É uma habilidade desenvolvida com estudo, prática e intuição. A intuição, tão valorizada nesse processo, não surge do nada: ela se aperfeiçoa com o uso frequente das cartas, a partir de leituras reais, do aprofundamento teórico e da vivência com diferentes situações e consulentes.
Um tarólogo sério está constantemente se aperfeiçoando.
Investimos tempo e dinheiro em livros, cursos, mentorias, formações, além de baralhos, espaços de atendimento e — principalmente — energia. Atender alguém com presença e entrega exige preparo técnico e responsabilidade ética.
Por isso, o Tarot deve ser reconhecido como o que ele é: uma profissão.
E como toda profissão, merece ser remunerada.
Ainda que o Tarot deva ser reconhecido como uma profissão, nada impede que você faça atendimentos gratuitos ou sociais, se assim desejar.
Mas é importante compreender que essa é uma escolha, não uma obrigação espiritual.
A ideia de que é preciso “haver uma troca” porque “os ciganos cobravam” é uma justificativa comum — muitas vezes usada por quem ainda se sente desconfortável para assumir seu valor profissional.
Em resumo:
Você pode cobrar pelas suas leituras.
Pode também atender gratuitamente.
Mas saiba que ambas as opções são válidas — e quem decide é você.
O mais importante é entender que valorização não se mede apenas em dinheiro, mas também em postura.
O Tarot é uma ferramenta de orientação. E quem lê com consciência sabe que responsabilidade e respeito caminham juntos — ao consulente e a si mesmo.
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Fernanda Filippini
Trabalho com oráculos há mais de 25 anos e criei meu próprio método de ensino para formar um profissional completo. Sou Oraculista, Professora e Mentora de Tarot, Baralho Cigano e Runas Nórdicas.