ENTENDA A
Roda do Ano
A Roda do Ano é uma representação do ciclo anual da terra, onde são celebradas as estações anuais e suas colheitas.
Sua origem está nos primórdios dos tempos, no período Neolítico, há mais de 10 mil anos, quando surgiram a agricultura e o pastoreio.
É composta por festivais solares, chamados de Sabbats, e festivais lunares. chamados de Esbats.
Celebrar a Roda do Ano é procurar sentir, dentro de nós, o que acontece na natureza. É aprender a respeitar o fluxo natural.
SAIBA MAIS
FAQ – Perguntas Frequentes
A Roda do Ano é um calendário onde encontramos as datas específicas para celebrar as colheitas e as estações do ano.
Estas celebrações são chamadas de Sabbats.
Sabbats são celebrações para comemorar as colheitas e as estações do ano. Este é um costume muito antigo, que ocorre desde o período Neolítico.
Os Sabbats são divididos em duas categorias – menores e maiores:
Sabbats Maiores (auge das estações):
Sabbats Menores (início das estações):
Esbats são as celebrações lunares que ocorrem no primeiro dia de cada fase da Lua. Algumas fases da Lua produzem energias únicas, as quais podem ser utilizadas por nós através de rituais.
Conheça as 8 fases da Lua e baixe o Calendário Lunar.
CONHEÇA
A Roda do Ano
Seguir a Roda do Ano pelo Hemisfério Norte ou pelo Sul?
Existe uma divergência de opiniões sobre celebrar a Roda do Ano pelo Hemisfério Norte ou pelo Hemisfério Sul. Há ainda uma terceira opção, que é a Roda Mista, onde se comemora os sabbats maiores pela Roda Norte e os solstícios e equinócios pela Roda Sul.
Veja abaixo as vantagens e desvantagens de cada uma e escolha aquela que ressoa mais com você
A Roda do Ano pelo Hemisfério Norte
Motivos para comemorar pelo hemisfério norte:
- Celebramos a egrégora ancestral.
- A Roda do Ano, como comprova sua correspondência astrológica, não se refere a um ou outro hemisfério, mas é universal.
- Comemoramos o que o povo brasileiro está fazendo na mesma época (se come ovo de Ostara em março, se faz árvore de Yule em dezembro) e não há desconexão com a realidade que nos cerca.
Vantagens de comemorar pelo Norte:
- Seguimos o que a maioria das pessoas estão fazendo na maior parte do mundo, há união de energias em uma só direção.
- Somos apoiados pela força de uma egrégora ancestral de milhares de anos.
- Seguimos a realidade social brasileira (as festividades – Páscoa, Natal, etc.).
- Muitas vezes se encontra coincidência com a agricultura do Brasil (por exemplo, a grande colheita de milho se faz na época de Litha – festas juninas, coerente com a Roda originária).
Desvantagens de comemorar pelo norte:
- Celebrar solstícios e equinócios em datas invertidas.
A Roda do Ano pelo Hemisfério Sul
Motivos para comemorar pelo Hemisfério Sul:
- Seguimos as estações do ano,
- Aproveitamos as energias telúricas em nossos rituais.
Vantagens de comemorar pelo Sul:
- A celebração dos equinócios e solstícios não gera conflitos com o que está havendo na natureza.
- Formamos egrégora própria do Hemisfério Sul.
Desvantagens de comemorar pelo Sul:
- Enfrentamos a força da egrégora ancestral, especialmente nas datas dos grandes.
- Mesmo a comemoração pelas datas do Hemisfério Sul não retrata a realidade da natureza no Brasil. Além disso, no inverno não há a morte total da natureza e o sol não desaparece, como na Europa, onde se originou a mitologia da Roda.
A Roda do Ano Mista
Motivos para comemorar Sabbats menores pelo Sul e maiores pelo Norte:
- Respeitamos tanto a egrégora ancestral, quanto a conexão com a natureza do Brasil
Vantagens:
- Não enfrentamos a energia da egrégora milenar, nem se comemoram as estações invertidas.
Desvantagens:
- A celebração da Roda passa a ser salteada (por exemplo, Imbolc é em fevereiro, mas em março se comemora Mabon), o que faz com que não haja continuidade da história da Deusa e do Deus, a Roda deixa de ter um caráter circular, contínuo.
* Egrégora – A origem do termo egrégora é a mesma de “gregário”, do latim gragariu: que faz parte da grei, ou seja, rebanho, congregação, sociedade, conjunto de pessoas. No plano da espiritualidade, usa-se o nome egrégora para designar um grupo vibracional, um campo de energia sutil em que congregamos forças, pensamentos ou vibrações.